Entrar em contato, marcar entrevista, pensar nas perguntas, ir ao hotel, entrevistar... Por incrível que pareça, essa é a parte mais fácil de fazer a matéria. Pelo menos foi a parte mais fácil na reportagem com o Renato Marsiglia.
A Carol e eu queríamos arrasar nessa matéria. O site do Sidney Rezende, onde está hospedo o site da Copa Campus, oferece um prêmio para a melhor matéria. Temos humildade para saber que dois calouros de Comunicação não seriam páreos para jornalistas mais experientes, mas queríamos que essa matéria fosse especial, diferente das outras da Copa.
A solução pra isso foi fazer uma matéria multimídia. Além do texto, coisa comum no site, queríamos colocar um vídeo, com trechos da entrevista, no melhor estilo Globoesporte.com. E lá fomos nós, dois bravos calouros com uma câmera na mão, uma idéia na cabeça e muita garra.
Como eu disse na última postagem, a reportagem correu bem, mas tivemos dois probleminhas técnicos. O primeiro: Quem filmaria? A idéia original era a Carol e eu termos uma conversa com o Renato. Pedimos a um turista para filmar a matéria, mas ele não sabia usar a câmera. Além disso, a entrevista acabou durando 32 minutos e, com certeza, aquele turista tinha mais coisas a fazer. Acabou que a Carol teve que filmar a entrevista. O segundo: Não tínhamos um microfone. A câmera captava todo o som ambiente, desde a conversa dos recepcionistas do hotel até os carros na rua. A solução foi gravar o áudio da entrevista no celular para depois fazer alguma mágica no computador (chamada edição) e colar o áudio ao vídeo.
Aí que começou a complicação. Eu disse à Carolina que eu assumiria a edição da entrevista, que ela não precisava se preocupar com nada. Ela insistiu em ajudar, mas eu disse que não precisava. Ainda mais porque ela ia pro interior do Rio naquela semana e a entrevista mais o áudio tinham uns 500mb. Não daria pra passar pelo msn. O que eu havia me esquecido é que o fim do período estava chegando. A pilha de textos para provas aumentava na mesma proporção que o tempo para lê-los diminuia. E agora eu tinha mais um trabalho nas mãos. Minha preocupação com essa reportagem mais os trabalhos e provas foi tamanha que no sábado a noite fui parar na clínica com dores no peito, no braço e formigamento na mão. Graças a Deus, não foi nada demais.
Por favor (até mesmo pra você, Carol, se ler esse texto), não pensem que ela me deixou na mão. Muito pelo contrário. Se não fosse por ela, a entrevista nem teria acontecido. Afinal, foi ela que entrou em contato com o Renato. Ela revisou o texto, criou a introdução, foi nota 10!
Meu pai e eu ficamos ontem, até quase meia noite sincronizando áudio e vídeo, cortando e colando cenas, criando vinhetas e pesquisando músicas. Como eu disse, não queria que esse vídeo ficasse ruim. Queria fazê-lo do melhor jeito que eu pudesse. Depois de muito esforço e perder o CQC (único programa da TV que assisto religiosamente), saiu esse vídeo:
Agora é esperar pela publicação da reportagem no site e pelos frutos do trabalho.
Lição tirada nessa experiência: Trabalho em equipe. Não assuma todo o trabalho sozinho. Mais uma vez, não estou aqui dizendo que a Carol foi negligente ou que não se esforçou. Muito pelo contrário. Eu é que assumi uma função complicada para fazê-la sozinho, ainda mais com tanta coisa na faculdade para fazer. Editar um vídeo, ainda mais sendo um semi-analfabeto no Vegas, não é das coisas mais fáceis do mundo.
*Carol, adorei fazer essa entrevista com você. Eu não poderia ter encontrado uma parceira tão incrível! Você tem futuro, menina!
Falando em jornalismo esportivo, aqui vai um puxão de orelha na imprensa "nacional". Ano passado, na Copa do Brasil, o Atlético Mineiro foi eliminado graças a um pênalti não dado por Carlos Eugênio Simon. No domingo, o mesmo Simon não deu um pênalti para o Flamengo. E a imprensa está fazendo uma tempestade em copo d´água por causa disso. Por que um erro contra o Flamengo causa tamanha comoção enquanto um erro contra o Atlético é apenas mais um erro?
Como disse o presidente do Cruzeiro, Alvimar de Oliveira Costa:
"Os times de Minas Gerais já foram prejudicados em inúmeras competições contra equipes do Rio. Podemos lembrar facilmente de vários exemplos: a perda do Brasileiro de 74 pelo Cruzeiro contra o Vasco e até mesmo as arbitragens favoráveis ao Flamengo contra o Atlético-MG na final de 80 e na Libertadores de 81, mas parece que esses são jogos “esquecidos” no Rio de Janeiro."
Lucas C. Silva
A Carol e eu queríamos arrasar nessa matéria. O site do Sidney Rezende, onde está hospedo o site da Copa Campus, oferece um prêmio para a melhor matéria. Temos humildade para saber que dois calouros de Comunicação não seriam páreos para jornalistas mais experientes, mas queríamos que essa matéria fosse especial, diferente das outras da Copa.
A solução pra isso foi fazer uma matéria multimídia. Além do texto, coisa comum no site, queríamos colocar um vídeo, com trechos da entrevista, no melhor estilo Globoesporte.com. E lá fomos nós, dois bravos calouros com uma câmera na mão, uma idéia na cabeça e muita garra.
Como eu disse na última postagem, a reportagem correu bem, mas tivemos dois probleminhas técnicos. O primeiro: Quem filmaria? A idéia original era a Carol e eu termos uma conversa com o Renato. Pedimos a um turista para filmar a matéria, mas ele não sabia usar a câmera. Além disso, a entrevista acabou durando 32 minutos e, com certeza, aquele turista tinha mais coisas a fazer. Acabou que a Carol teve que filmar a entrevista. O segundo: Não tínhamos um microfone. A câmera captava todo o som ambiente, desde a conversa dos recepcionistas do hotel até os carros na rua. A solução foi gravar o áudio da entrevista no celular para depois fazer alguma mágica no computador (chamada edição) e colar o áudio ao vídeo.
Aí que começou a complicação. Eu disse à Carolina que eu assumiria a edição da entrevista, que ela não precisava se preocupar com nada. Ela insistiu em ajudar, mas eu disse que não precisava. Ainda mais porque ela ia pro interior do Rio naquela semana e a entrevista mais o áudio tinham uns 500mb. Não daria pra passar pelo msn. O que eu havia me esquecido é que o fim do período estava chegando. A pilha de textos para provas aumentava na mesma proporção que o tempo para lê-los diminuia. E agora eu tinha mais um trabalho nas mãos. Minha preocupação com essa reportagem mais os trabalhos e provas foi tamanha que no sábado a noite fui parar na clínica com dores no peito, no braço e formigamento na mão. Graças a Deus, não foi nada demais.
Por favor (até mesmo pra você, Carol, se ler esse texto), não pensem que ela me deixou na mão. Muito pelo contrário. Se não fosse por ela, a entrevista nem teria acontecido. Afinal, foi ela que entrou em contato com o Renato. Ela revisou o texto, criou a introdução, foi nota 10!
Meu pai e eu ficamos ontem, até quase meia noite sincronizando áudio e vídeo, cortando e colando cenas, criando vinhetas e pesquisando músicas. Como eu disse, não queria que esse vídeo ficasse ruim. Queria fazê-lo do melhor jeito que eu pudesse. Depois de muito esforço e perder o CQC (único programa da TV que assisto religiosamente), saiu esse vídeo:
Agora é esperar pela publicação da reportagem no site e pelos frutos do trabalho.
Lição tirada nessa experiência: Trabalho em equipe. Não assuma todo o trabalho sozinho. Mais uma vez, não estou aqui dizendo que a Carol foi negligente ou que não se esforçou. Muito pelo contrário. Eu é que assumi uma função complicada para fazê-la sozinho, ainda mais com tanta coisa na faculdade para fazer. Editar um vídeo, ainda mais sendo um semi-analfabeto no Vegas, não é das coisas mais fáceis do mundo.
*Carol, adorei fazer essa entrevista com você. Eu não poderia ter encontrado uma parceira tão incrível! Você tem futuro, menina!
Falando em jornalismo esportivo, aqui vai um puxão de orelha na imprensa "nacional". Ano passado, na Copa do Brasil, o Atlético Mineiro foi eliminado graças a um pênalti não dado por Carlos Eugênio Simon. No domingo, o mesmo Simon não deu um pênalti para o Flamengo. E a imprensa está fazendo uma tempestade em copo d´água por causa disso. Por que um erro contra o Flamengo causa tamanha comoção enquanto um erro contra o Atlético é apenas mais um erro?
Como disse o presidente do Cruzeiro, Alvimar de Oliveira Costa:
"Os times de Minas Gerais já foram prejudicados em inúmeras competições contra equipes do Rio. Podemos lembrar facilmente de vários exemplos: a perda do Brasileiro de 74 pelo Cruzeiro contra o Vasco e até mesmo as arbitragens favoráveis ao Flamengo contra o Atlético-MG na final de 80 e na Libertadores de 81, mas parece que esses são jogos “esquecidos” no Rio de Janeiro."
Lucas C. Silva